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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Programação de Carnaval em Mato Grosso

Confira a programação de carnaval em Cuiabá

A programação do carnaval de Cuiabá começa no dia 26 de janeiro com a escolha da Rainha do Carnaval, na praça Cururu Siriri. No dia 31, a atração é o baile da cidade no Clube Feminino. No dia primeiro de fevereiro, os foliões se reúnem na praça Alencastro de onde sai o desfile dos blocos.

Museu do Rio

As escolas de samba e os blocos também já iniciaram os preparativos para garantir a animação da festa. No Museu do Rio vão desfilar 17 blocos carnavalescos e duas escolas de samba: A Império do Sol e Casa Nova. Está última é estreante.

A Império do Sol já está com o samba-enrendo pronto. O presidente da escola, Cícero Vital, explicou que o tema é a fauna e a flora mato-grossense. A confecção de fantasias já começou e eles só aguardam a liberação de recursos para comprar todo o material necessário.

O valor do orçamento para o carnaval deve ser definido esta semana. Os repasses para os blocos e para as escolas de samba devem ser 50% maior que os do ano passado.

Shows

A expectativa da prefeitura é reunir cerca de 100 mil pessoas em mais de 80 shows populares distribuídos em nove pontos da cidade: Clube Feminino, Porto, Osmar Cabral, Tijucal, Planalto, Parque Cuiabá, CPA II, Distrito da Guia, Pedra 90. Haverá diversidades de ritmos: samba, pagode, rock, funk, lambadão, rasqueado, entre outros.

A festa começa no dia 26, com a escolha da Rainha do Carnaval, na Feijofolia, que ocorrerá na praça Cururu Siriri, com animação da bateria dos Blocos "Boca Suja" e "Agora o que é esse", das bandas Fissura, Kekebra e Karapulsa. Pescuma, Henrique e Claudinho também vão fazer uma participação especial.

A Rainha do Carnaval ganhará um prêmio de R$ 1 mil e acompanhará o Rei Momo Mário César, há 22 anos no reinado, nos festejos da cidade.

Bailes

Na quinta-feira, dia 31 de janeiro, o tradicional Baile da Cidade encherá de brilho o Clube Feminino. O Baile da Cidade será conduzido por marchinhas e canções que marcaram época.

Na sexta-feira, diversos carros, motocicletas e bicicletas se agregam num festival de confetes e serpentinas para reviver o corso, uma manifestação do carnaval na década de 20. A concentração ocorre na praça Alencastro. De lá, os foliões partem pela Avenida Getúlio Vargas, acompanhados pelo batuque dos blocos, que prometem apresentar seus carros repletos de criatividade. O objetivo é trazer à cena contemporânea, hábitos que marcaram os tempos de folia da cuiabania. O desfile de carros inaugura oficialmente o Carnaval Popular Cuiabano 2008.

No sábado, dia 02, começam os bailes populares nos bairros da cidade verde, o Grito Rock no Clube Feminino. Este contará com participação de 40 bandas, teatro, hip hop, grafite. Uma iniciativa do Espaço Cubo, com apoio da Cufa. Os bailes e o Grito seguem até terça-feira, com shows nacionais (Camila Vitorino, Kebradeira, Cinco por Cento, Unskarai) e bandas locais.

No domingo, a passarela do Samba Edivaldo de Camargo toma conta da praça Cururu Siriri. Desta vez, o circuito do samba mudará de local, da avenida beira Rio para a praça Cururu Siriri, também no Porto, onde serão montados 160 metros de arquibancadas para receber o público.

No domingo, descem à avenida o Cordão Recordar é Viver, capitaneado por Gilmar Fonseca, e os Blocos do Grupo A "O Que que é Esse", "Tradição", "Em Cima da Hora", "Gostoso Sou", "Unidos do CPA" e "Unidos do Porto". Na segunda, é a vez dos Blocos do Grupo B "Afro", "Nossa Raça", "Samba Folia", "Vai Vai do Cai Cai" e "Grêmio Novo Terceiro". Na terça-feira, dia 05, os Blocos do Grupo A "Gaviões do Tijucal", "Melados", "Boca Suja", "Banana da Terra", Escola "Império da Casa Nova", e Escola "Império do Sol".

Na quarta-feira de Cinzas, a partir das 18 horas, ocorre a apuração dos votos da escolha do campeão do Carnaval. O prêmio é o troféu "Nelson Felisberto Bueno (Nelsinho da Escola Marinheiros do Samba)".

Fonte: RMT Online

Prefeituras Investem em Programação

A menos de uma semana para o início do Carnaval, várias cidades mato-grossenses já preparam toda a infra-estrutura para receber os foliões da tradicional festa de momo, sobretudo aqueles que preferem curtir a festa da forma mais tradicional, na rua. Boa parte dos foliões de Cuiabá decide ir para o interior em busca de diversão e o Estado reserva festas peculiares em alguns municípios.

Na Baixada Cuiabana, além da Capital, as festas mais tradicionais e que costumam reunir milhares de pessoas são das cidades de Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento e Chapada dos Guimarães.

Em Livramento, acontece há 14 anos o “Bananafolia”. A prefeitura espera reunir mais de 100 mil foliões nos cinco dias de festa. Neste ano, a programação também conta com cuidados familiares. Além de uma área de lazer exclusiva para crianças, todos os dias, das 21h às 23h30, bandas regionais animam o público com as conhecidas marchinhas carnavalescas.

Em Chapada, dois palcos animarão os foliões. Um palco estará no centro histórico da cidade, em frente à igreja matriz de Nossa Senhora de Sant´Ana, e outro no Centro Municipal de Eventos. A animação das noites fica por conta da Banda Bem Brasil. Os irreverentes blocos carnavalescos como o Bafo de Onça e Anta Baleada vão desfilar pela cidade. Em Santo Antônio, a festa acontece na praça central da cidade. Já a prefeitura de Várzea Grande não organizou carnaval popular.

Em Cuiabá, oito bailes populares promovidos pela Secretaria de Cultura estão programados nos bairros Porto, Osmar Cabral, Tijucal, Planalto, Parque Cuiabá, CPA II e Pedra 90. Na avenida Beira-Rio a população poderá assistir os desfiles de blocos e das escolas de samba da cidade. Costureiras se desdobram na preparação das fantasias.

Na quinta-feira, dia 31, o município também realiza o tradicional “Baile da Cidade”, no antigo Clube Feminino, que promete reviver as festas carnavalescas das famílias genuinamente cuiabanas.

Na região sul do Estado, Rondonópolis também promete fazer barulho. Ao todo, 10 bandas nacionais e regionais animarão as noites de Carnaval na pista do antigo aeroporto municipal da cidade. Dentre as bandas, estão as baianas Zeroseteum, Unskaraí, 5%, Kebradeira e a cantora Camila Vitorino. A novidade deste ano é a “Festa da Ressaca”, que acontece no domingo, 9, e tem como atração a cantora Gil, ex-vocalista da Banda Beijo.

No médio-norte, o carnaval de rua de Arenápolis, realizado há 16 anos, também deve reunir foliões de diversas regiões. Para este ano, a prefeitura programou o “Reencontro de Filhos e Amigos de Arenápolis”, festa que pretende trazer ex-moradores à cidade, que teve como auge econômico o período do garimpo nas décadas de 80 e 90.

Em Sinop, a folia acontece na praça Plínio Calegaro, que foi reformada pela prefeitura para a realização do evento. Lá, foi instalada uma arquibancada com capacidade para 3,2 mil pessoas sentadas e dispõe de 36 camarotes. Para o conforto do público, estão sendo instalados 25 banheiros químicos. Ao som de bandas regionais, a festa terá cinco telões. Desta vez, a prefeitura preparou o “Quintal da Folia”, espaço reservado para crianças. Para isso, serão disponibilizados pula-pula, piscinas de bolinhas e outros brinquedos.

Já na fronteira com Goiás, Barra do Garças promove o “Carnaval das Galáxias”, tema escolhido em alusão ao “discoporto” da Serra Azul, conhecido por supostos aparecimentos de discos voadores e objetos voadores não-identificados (Ovnis). Duas bandas de Goiânia animam a folia: Magia Cor e Futrikar. Para crianças e adolescentes, haverá matinês no domingo e na terça-feira de Carnaval.
Fonte: RDM Notícias/Diário de Cuiabá


E só pra não esquecer:

SE BEBER NÃO DIRIJA!
NÃO USE DROGAS!
USE CAMISINHA!


Este blog e sua vida agradecem!



sábado, 26 de janeiro de 2008

Prazer, Chapada dos Guimarães!

Chapada dos Guimarães

Em pleno cerrado mato-grossense, uma reserva com cânions e inscrições rupestres de 10 mil anos


Imagine a seguinte paisagem: cânions verdejantes e paredões rochosos de até 400 metros de altura de onde despencam cachoeiras. A mata abundante é entrecortada por rios cristalinos e repleta de cavernas, que guardam inscrições rupestres feitas há cerca de 10 mil anos. Vagando no meio disso tudo, onças, lobos-guarás, pacas, veados-campeiros e araras-vermelhas. Esse lugar fica no coração do Brasil e atende pelo nome de Chapada dos Guimarães. Os tais paredões avermelhados são uma das bordas do Planalto Central. De cima dá para ver, em dias claros, as lagoas do Pantanal, a quase 100 quilômetros de distância. Graças à ação dos ventos e das chuvas, as escarpas adquiriram formas variadas e viraram esculturas naturais, batizadas pelos moradores de "cidades de pedra". Algumas lembram muralhas. Outras, castelos. Todas são impressionantes.
Cachoeiras não faltam. A do Véu de Noiva tem uma queda de quase 90 metros e virou o cartão-postal mais famoso dessas paragens. Até 1920 ela era conhecida como Bocaina do Inferno. O município de 15 mil habitantes cresceu ao redor da Igreja de Santana, construída no século 17. O ritmo é pacato exceto nos fins de semana, quando aparecem os turistas, a maioria vinda de Cuiabá. Como fica na beirada dos paredões, a cidadezinha é bafejada por ventos e tem um clima quase sempre agradável. Volta e meia uma bruma a encobre, o que reforça sua atmosfera de mistério. Mistério, aliás, que fez com que levas de turistas esotéricos fossem levados a concordar: a natureza que moldou a Chapada dos Guimarães é mesmo sobrenatural.

O essencial

DDD: 65
Informações turísticas: www.chapadadosguimaraes.com.br; www.chapadadosguimaraes.amm.org.br
Melhor época: o período mais indicado para visitar a região é entre maio e setembro, quando as águas de março já se foram, as cachoeiras estão mais cheias e o cerrado fica florido. No inverno (de junho a agosto), a neblina pode prejudicar um pouco a vista dos mirantes
Como chegar: a cidade da Chapada fica a 55 quilômetros de Cuiabá pela MT-251, rodovia Emanuel Pinheiro
Anote aí: guias na Eco Turismo Cultural, Praça Dom Wunibaldo, 464

Onde Passear

AROE JARI - Também chamada de Morada das Almas, é a segunda maior caverna de arenito no Brasil, com um salão de 30 metros de largura. Abriga a Lagoa Azul e um chuveiro natural de água cristalina. - Fora do parque, em uma fazenda, a 46 km de Cuiabá.
CACHOEIRA DO VÉU DA NOIVA - Fica entre dois cânions, e suas águas despencam de 86 metros de altura. - Acesso pelo km 51 da MT-251 para Cuiabá, 13 km.
CIDADE DE PEDRA - Cânion formado por imensas paredes de arenito com 350 metros de altura. Uma das maiores atrações do local, tem vista para as escarpas da Chapada. No topo, formações rochosas lembram ruínas de uma cidade. - Acesso precário pela estrada para Água Fria, 25 km.
MIRANTE DO CENTRO GEODÉSICO - É parada obrigatória. Em dias claros, dá para enxergar a planície pantaneira. - MT-251 para Campo Verde, 8 km de terra.


Mais sobre Chapada dos Guimarães

Fonte: Veja é aqui/UOL

* * *

CERRADO

Incêndios fecham parque com freqüência

Sobrevôo noturno do Centro-Oeste mostra rios de fogo cortando a escuridão em vastas áreas do interior

Pedro Carrilho/Folha ImagemNa trilha do mirante do Centro Geodésico, turista se volta para a paisagem

PEDRO CARRILHO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DA CHAPADA DOS GUIMARÃES

Mesmo quando o parque nacional fecha, a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, encanta que vai até lá.
O final do inverno não costuma ser muito generoso com o cerrado. A umidade do ar cai abaixo do tolerável, as cores esmaecem, a vegetação seca e as queimadas e incêndios florestais tornam-se freqüentes.
Um sobrevôo noturno do Centro-Oeste brasileiro nessa época do ano dá uma boa dimensão dessa triste rotina: rios de fogo cortam a escuridão em vastas áreas do interior brasileiro, acelerando o processo de extinção de um dos mais ricos ecossistemas do país. Mesmo assim, quem pretende conhecer a região durante essa época do ano não deve desanimar.
Localizada no coração da América do Sul, a região da Chapada dos Guimarães é uma das principais atrações do cerrado brasileiro. Situado a 55 quilômetros de Cuiabá, o parque nacional fecha seus portões com freqüência no período da estiagem para o combate a incêndios e como medida de segurança para visitantes que podem inadvertidamente se verem cercados pelas chamas.
Para aqueles que derem com a cara no portão fechado, um consolo: a região tem muito a oferecer fora do perímetro do parque nacional.
Saindo de Cuiabá pela MT-251, não demora muito para os imponentes paredões de arenito vermelho despontarem no horizonte. Bem, isso se você estiver viajando fora da temporada das queimadas, quando o ar seco e a fumaça deixam o ambiente com uma luz fosca. Se, por um lado, a visibilidade pode ser prejudicada pela fumaça, o pôr-do-sol torna-se espetacular nos mirantes.
Logo antes de a estrada subir os contrafortes da chapada fica a Salgadeira. Antigo pouso de tropeiros, o córrego de mesmo nome abriga hoje um complexo turístico com área para camping e restaurantes. O local costuma ficar muito cheio nos finais de semana e não é recomendado para aqueles que preferem um contato mais sossegado com a natureza.
A estrada, que até então apenas margeara o parque, agora adentra seus limites. Nesse trecho são freqüentes os atropelamentos de animais que cruzam a pista. Depois das primeiras curvas rumo ao topo da chapada chega-se ao Portão do Inferno, primeiro mirante, local de onde se tem um aperitivo do visual por vir.
Já no topo fica a sede do parque nacional. Na entrada, um funcionário do Ibama é encarregado de dar a noticia do fechamento do parque. Um incêndio de grandes proporções acabara de começar e não restou opção senão fechá-lo, para desespero de dezenas de mochileiros decepcionados. À distância já era possível avistar a cortina de fumaça. Dez dias depois, com o fogo controlado, a estimativa era a de que cerca de 20% da área do parque fora destruída -o maior incêndio da história da unidade.

Fonte: Folha Turismo/UOL

Na foto, eu a caminho da Caverna Aroe Jari e Lagoa Azul, na Chapada dos Guimarães

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Mato Grosso Premiado!



Eu ganhei da cuiabana Renatinha, por este blog o prêmio "É um blog muito bom, sim senhora!", o qual agradeço de coração. Como é meu dever passá-lo a outros cinco blogs, vou fazê-lo a cinco blogs de Mato Grosso. São eles: ReisMT, Espaço do Neto, Tania Defensora, Palavras e Encantos e Éder Geógrafo. Agora fiquem à vontade para aceitar ou não e se quiserem podem passar a outros cinco blogs que julgarem merecedores. Obrigado, Renatinha!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Nem tudo são flores em Mato Grosso...

Independente de bandeira política ou preferência partidária (quem nem é o objetivo deste blog), mostro tudo o que cai nas minhas mãos. Desta vez, quem me fez esta gentileza, foi a amiga Ana Maria, do blog "Entre Nós". Obrigado, minha amiga! É uma realidade, um apelo, que não pode ser simplesmente ignorado por se tratar da mais pura verdade. Veja:


quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O Morro da Caixa D'Água Velha



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O Morro da Caixa Dágua Velha, abriga o Museu das Águas, que está sob a guarda da Secretaria da Cultura de Cuiabá.

"Trabalhamos com conceitos de democracia, resgate do patrimônio material e imaterial, e o Museu das Águas integrará o trabalho de sistematização dos Museus do Rio e o da Imagem e do Som de Cuiabá", destacou Mario Olimpio, secretário da Cultura. A obra será entregue com a presença do prefeito Wilson Santos e a arquiteta presidente do IPDU (Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano), Adriana Bussiki Santos.

Os trabalhos de resgate foram possíveis graças à série de pesquisas efetuadas durante anos pela historiadora/jornalista Neila Barreto, que já se prepara para lançar uma obra literária com farto acervo de registro de dados e material fotográfico, focando a trajetória existencial das terras cuiabanas. "Trata-se de um resgate do patrimônio histórico material e imaterial de Cuiabá", destacou Wilson Santos, acrescentando que o local será um lugar de efervescência cultural. O prefeito explica que é o primeiro reservatório de água da cidade, que funcionou de 1882 até o início da década de 50, quando a cidade era toda abastecida por esse reservatório. Dessa época para cá, toda a estrutura ficou abandonada.

A parte interna, onde fica o aqueduto, impressiona os visitantes. Este reservatório comportava 1,2 milhões de litros, suficientes para garantir o abastecimento dos 25 mil moradores de Cuiabá.



História - O pequeno aqueduto de estilo romano, conhecido como Morro da Caixa D’água, foi construído em 1882, no Governo da Província de Mato Grosso pelo então governador José Maria de Alencastro. A caixa d´água recebia água aduzida pela Hidráulica do Porto movida por máquina a vapor. Essa caixa abastecia a população cuiabana de água potável por gravidade. Cuiabá vivenciava, dessa forma, a implantação de um novo sistema de abastecimento de água potável, com canos de ferro fundido embutidos no subsolo, mais precisamente na área central da cidade, marcando assim, a concepção do ambiente urbano do município de Cuiabá. O projeto de revitalização do morro e restauração da caixa d'água irá desenterrar, literalmente, a história da cidade de Cuiabá; transformando essa área em um significativo espaço educacional, cultural e turístico. (com assessoria)

Adaptado de:

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=298073&edicao=11920&anterior=1


terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Balanço da Dengue em Mato Grosso em 2007

Mato Grosso fecha 2007 com 19.100 notificações de Dengue




Até o final do mês de Dezembro Mato Grosso registrou 19.100 notificações de casos de Dengue com 14 confirmações de casos de Febre Hemorrágica de Dengue (FHD), conhecida popularmente como Dengue Hemorrágica. Desse número, sete casos evoluíram para cura e sete resultaram em óbito. Os dados são da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa).

A superintendente da Suvisa, Maria Conceição Encarnação Villa, disse que “as chuvas intermitentes, que continuam a cair sobre Mato Grosso, propiciaram condições que favoreceram a proliferação do vetor nos municípios do Estado o que resultou num aumento das notificações da doença. A Secretaria de Estado de Saúde continua atenta à proliferação do vetor, monitorando semanalmente a progressão dos casos, e desencadeando ações de combate à Dengue, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde”.

Segundo Conceição Vila, o Plano Estadual de Contingência da Dengue 2007/2008 também está pronto e sendo operacionalizado na organização de referências para o tratamento das complicações da dengue. Por outro lado, a SES continua investindo em capacitação de profissionais da Saúde envolvidos no controle da Dengue, tanto na Capital quanto nos municípios, proporcionando a reciclagem de conhecimentos para otimizar o controle da doença e eficácia no atendimento dos casos mais graves.

Foram realizadas capacitações de Diagnóstico, Tratamento e Manejo de Pacientes com Dengue Clássica e FHD enfocando, segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Maria de Lourdes Girardi, a organização das redes municipais de assistência em casos de Dengue. “A Dengue é uma doença a ser combatida durante todo o ano e não apenas em épocas sazonais”, lembrou a coordenadora.

SINTOMAS - Depois da picada do mosquito Aedes aegypti os sintomas da Dengue se manifestam a partir do 3 º dia. O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem, sendo os da Dengue Clássica caracterizados por febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores, náuseas e vômitos, tonturas, extremo cansaço, moleza e dor no corpo e muitas dores nos ossos e articulações.

No caso da Dengue Hemorrágica os sintomas são os mesmos da Dengue Clássica. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta constituídos por dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória e perda de consciência.

Na Dengue Hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com Dengue Hemorrágica vão a óbito. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%.

PREVENÇÃO - Atitudes simples podem acabar com os focos de dengue na sua casa: encher de areia, até a borda, os pratinhos dos vasos de planta. Lavar semanalmente, por fora e por dentro, com escova e sabão, tanques utilizados para armazenar água. Jogar em sacos de lixo que serão fechados todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias e etc.

Manter bem tampados tonéis e barris de água. Lavar, principalmente por dentro e com escova e sabão, os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc. Manter a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada. Se tiver vasos de plantas aquáticas trocar a água e lavar o vaso, principalmente por dentro, com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana.

Manter sacos de lixo bem fechados e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana. Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada. Não jogar lixo em terrenos baldios. Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas. Não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje. Se não colocou areia e acumulou água no pratinho de planta lavá-lo com escova, água e sabão uma vez por semana.

Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guardá-los sem água em local coberto e abrigado da chuva. Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo.

“As ações preconizadas demonstram que o esforço para prevenir e controlar a Dengue conta com a participação ativa da população e envolve o desencadeamento de ações na ponta, junto aos municípios. Para obtermos resultados positivos em nossas ações é preciso a participação de todos, pois a dengue é responsabilidade de todos nós”, finalizou Conceição Vila.

Fonte: SES-MT