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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Blogagem Coletiva Poética...


De Lagarta À Borboleta



A triste perene sina
de ensinar a voar...
Primeiro precisa-se
de uma lagarta
com desejos de asas...
Não pode ser qualquer lagarta,
há de ter nos olhos
a ânsia do ilimitado
e, no corpo,
princípios de desejos...

Descoberta, é necessário
fazê-la perder o medo
da metamorfose.

Inicia-se, então, lentamente
o processo de sedução.

Ensiná-la, com palavras sutis,
que há mais do que o verde
e seu monolítico sabor...
(sei o quanto é difícil,
para quem rasteja e mastiga,
pensar outro universo...)

Despertada para o inusitado,
ela está pronta para a pupa.
Obvio que haverá dor.
Os músculos contorcendo-se,
o casulo, imobilizando...

(só sofrimento e prazer não sabido)

Passa o tempo, o disforme
adquire silhuetas e cores...
Agora, resta o último esforço:
romper o casulo
e tatear o claro obscuro...

Dada a eclosão,
eis a borboleta frágil,
porém indócil.
Com uma pitada de sol
e uma nesga de vento,
poderá voar entre flores desavisadas...

Inebriada com sua beleza
e com o dom de voar,
esquece rapidamente
de que fora lagarta
e do criador de asas...

Assim não ouve
suas ultimas palavras:
Borboleta, cuida-te.
pois tuas asas não resistem
ao fogo, nem aos vendavais...

Sérgio Cintra


Autor Regional e Professor de Literatura em Cuiabá e Várzea Grande
sergiocintra@terra.com.br

Este post, assim como este e este, faz parte da blogagem coletiva "Entre Aspas" promovido pela Lunna através do blog "Acqua".



domingo, 27 de abril de 2008

Humor mórbido derivado do post anterior...



Presente do Neto! Obrigado!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O Mundo está mesmo perdido...


Não! O problema não é o "poste estar há dois anos no meio da rua em São Paulo"!

O problema é a declaração do nosso ilustre Governador, aliás, o maior plantador de soja do mundo.

Veja só a manchete do UOL de hoje:



Meus amigos do resto do Brasil e do mundo: me desculpem por isso!
Aliás, "Perdoai... Eles não sabem o que dizem!".


terça-feira, 22 de abril de 2008

Parte da cachoeira "Véu da Noiva" desmorona em cima de turistas na Chapada dos Guimarães

21/04/2008 - 17h09

Acidente em cachoeira do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães deixa 5 feridos

Thiago Varella
Em São Paulo

Do UOL

Um acidente na cachoeira Véu de Noiva, no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (MT) deixou cinco feridos (três homens e duas mulheres), quando um barranco do lado direito da cachoeira desmoronou. Pelo menos 20 pessoas foram atingidas por estilhaços das placas de pedras que se desprenderam do paredão com o desabamento, segundo o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso.
Formada pelo rio Coxipó, a cachoeira Véu de Noiva tem cerca de 80 metros de altura e é um dos destinos mais visitado dos turistas que visitam o parque. Mais de 30 bombeiros trabalharam no resgate.
Chovia forte no momento do acidente, mesmo assim 25 pessoas nadavam no local. Os bombeiros informaram que as cinco vítimas já estão em Cuiabá para serem atendidas no pronto-socorro municipal -- entre ela, há uma pessoa em estado grave, com traumatismo craniano. As demais pessoas sofreram apenas escoriações leves e já foram retirada do local do acidente.

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21/04/2008 - 15h36 - Atualizado em 21/04/2008 - 22h12

Grupo de turistas é atingido em desmoronamento em MT

Cerca de 20 turistas ficaram feridos na manhã desta segunda-feira (21).
Segundo testemunhas, outras quatros estão em estado grave.
Do G1, em São Paulo, com informações da TV Centro América

Um acidente no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, deixou um grupo turistas feridos na manhã desta segunda-feira (21). O Governo do estado ainda não confirmou o número de feridos. Uma testemunha ouvida pelo G1 informou que mais de 20 pessoas estavam no local e foram atingidas por um desmoronamento.

Ainda de acordo com o Governo do estado, o acidente ocorreu perto da cachoeira Véu da Noiva. As primeiras informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros de Cuiabá são de que um barranco teria desmoronado e atingido o grupo de turistas. Quatro pessoas estariam estado grave, segundo informações de testemunhas. "Ainda tem umas seis pessoas no local. Estas estão mais feridas, com cortes na cabeça e no pescoço. Os bombeiros desceram até lá e devem retirar essas pessoas de maca", disse Ricardo Neves, que estava no local no momento do acidente.

De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, o governo vai acompanhar o resgate das vítimas.

Segundo Neves, as primeiras vítimas já saíram do local e foram atendidas pelos bombeiros. "Foram medicadas e saíram daqui. São turistas que tiveram ferimentos bem mais leves".

O parque

Segundo a prefeitura de Chapada dos Guimarães, a Cachoeira Véu de Noiva tem 86 metros de queda, pode ser visto através de mirantes que foram construídos nas trilhas, o visitante consegue fotografar a queda total da cachoeira sob diversos ângulos.

sábado, 19 de abril de 2008

19 de abril: "Dia do Índio"... Só que todo dia é dia de índio, não acha?

Populações Indígenas em Mato Grosso

Mato Grosso tem hoje uma população de 25 mil índios, do total de 360 mil existentes no Brasil. São 38 povos, com suas línguas e culturas diferentes, habitantes de aproximadamente 10% do territorio matogrossense: Apiaká, Kayabi, Munduruku, Arara, Xavante, Cinta Larga, Bakairi, Paresi, Kayapó, Enauenê nauê, Mynky, Bororo, Nambikwara, Aweti, Juruna, Kalapalo, Kamayurá, Kuikuro, Matipu, Nahukwá, Mehinaku, Suyá, Tapayuna, Trumái, Txicão, Waurá, Yawalapiti, Rikbaktsa, Irantxe, Panará, Karajá, Surui, Tapirapé, Terena, Umutina, Zoró, Guató e Chiquitanos.

Indigenous Pupulations in Mato Grosso

There are currently around 25 thousand Indians within the state of Mato Grosso, part of a total 360 thousand throughout the whole of Brazil. Altogether 38 separate people-nations with their respective languages and cultures, inhabit around 10% of the Matogrossense territory:: Apiaká, Kayabi, Munduruku, Arara, Xavante, Cinta Larga, Bakairi, Paresi, Kayapó, Enauenê nauê, Mynky, Bororo, Nambikwara, Aweti, Juruna, Kalapalo, Kamayurá, Kuikuro, Matipu, Nahukwá, Mehinaku, Suyá, Tapayuna, Trumái, Txicão, Waurá, Yawalapiti, Rikbaktsa, Irantxe, Panará, Karajá, Surui, Tapirapé, Terena, Umutina, Zoró, Guató e Chiquitanos



Fonte: Museu Rondon/UFMT


Pantanal - Povos Indígenas

Compilado por Salatiel Alves de Araujo, todos direitos reservados © 1996


Em harmonia com o meio ambiente desde tempos imemoriais os povos indígenas tem sofrido muito com a chegada do homem branco. Doenças e novos costumes acompanharam as rodovias e a estrada de ferro e trouxeram desespero a muitos povos da região. Com o plano de construção da Hidrovia Paraguai-Paraná os povos indígenas, recentemente se uniram para divulgar um manifesto, datado de 29 de janeiro de 1996, onde questiona a construção da hidrovia. Este manifesto foi amplamente divulgado e discutido na Internet, resultando num estudo mais aprofundado da questão da Hidrovia Paraguai-Paraná bem como do posicionamento de órgãos ambientalistas quanto a questão.

Os povos indígenas que tradicionalmente habitam o Pantanal são:

Paiaguás, Guaikuru, Guatós, Terenas, Kaiowás, Bororos, Umotinas, Parecis, Kinikinaos


Paiaguás

Povo indígena hoje extinto, habitavam o pantanal quando da chegada dos Portugueses e travaram, juntamente com os Guaikuru, intensas batalhas, das quais muitos portugueses não sobreviviam. Perseguidos e acuados, foram progressivamente sendo exterminados não restando qualquer registro da presença de seus descendentes atualmente.

Guaikuru

Aliados dos Paiaguás contra um inimigo comum, os exímios cavaleiros guaikurus ofereceram grande resistência à povoação do Pantanal matogrossense. Um tratado de paz em 1791 os declara súditos da Coroa Portuguesa.

Guatós

Povo de lingua do tronco Macro-Jê. Foi considerado extinto por 40 anos, até que, em 1977, foi reconhecido um grupo Guató na ilha Bela Vista do Norte. Vive no Pantanal Mato-Grossense e disperso ao longo dos rios do médio e alto Paraguai, São Lourenço e Capivara, no município de Corumbá (MS). Segundo a Funai, em 1989 eram 382 índios.

Terenas

Ou Tereno. Povo de língua da família Aruák. Parte dele (cerca de 12.000 indivíduos) vive no oeste de Mato Grosso do Sul, em oito áreas indígenas; outra parte (350 índios) ocupa terras nas áreas indígenas de Icatu, Araribá e Venuíre, no interior do Estado de São Paulo, juntamente com os Kaingang.

Kaiowás

Bororos

Povo falante de língua do tronco macro-jê. Os Bororo atuais são os Bororo Orientais, também chamados Coroados ou Porrudos e autodenominados Boe. Os Bororo Ocidentais, extintos no fim do século passado, viviam na margem leste do rio Paraguai, onde, no início do séc. XVII, os jesuítas espanhois fundaram várias aldeias de missões. Muito amigáveis, serviam de guia aos brancos, trabalhavam nas fazendas da região e eram aliados dos bandeirantes. Desapareceram como povo tanto pelas moléstias contraídas quanto pelos casmentos com não-índios. Os Bororo Orientais habitavam tradicionalmente vasto território que ia da Bolívia, a oeste, ao rio Araguaia, a leste e do rio das Mortes, ao norte, ao rio Taquari, ao sul. Ao contrário dos Bororo Ocidentais, eram citados nos relatórios dos presidentes da província de Cuiabá como nômades bravios e indomáveis, que dificultavam a colonização. Foram organizadas várias expedições de extermínio. Uma delas, a de Pascoal Moreira Cabral, em 1718 ou 1719, após ser derrotada pelos indígenas, descobriu ouro às margens do rio Coxipó. Estimados na época em 10 mil índios, os Bororo sofreram várias guerras e epidemias até sua pacificação, no fim do século XIX, quando foram reunidos nas colônias militares de Teresa Cristina e Isabel e estimados pelas autoridades em 5 mil pessoas. Nas colônias, a convivência com os soldados, a promiscuidade, o consumo de álcool e as doenças reduziram ainda mais a população. Entregues aos salesianos para catequese, em 1910, os Bororo somavam 2 mil índios. Em 1990, com uma população de aproximadamente 930 pessoas, vivem em cinco pequenas áreas indígenas (Merure, Teresa Cristina, Tadarimana, Perigara e Jarudore) que somam 133 mil hectares, nos municípios de Barra do Garça, Barão do Melgaço, General Carneiro, Poxoréu e Rondonópolis no Estado do Mato Grosso. Há também um grupo em Sangradouro, no mesmo estado. Este povo, que era caçador e coletor, vive hoje da agricultura e da venda de artesanato. Sua cultura, muito complexa, foi objeto de muitos estudos. As pessoas são separadas em várias categorias sociais, com papéis de oposição; durante o ritual funerário, que pode durar até dois meses, juntam-se em papéis complementares e fazem novas alianças, reforçando a coesão grupal.

Umotinas

Subgrupo Bororo de língua da família Otukê, do tronco Macro-Jê. Eram conhecidos como “barbados”, porque usavam barba, às vezes postiça - feita de pêlos de macaco bugio ou de cabelos das mulheres da tribo. Vivem na Área Indígena Umutina, no município de Barra dos Bugres no Mato grosso, juntamente com os Paresí, Kayabí e Ñambikwára.

Parecis

Ou Paresí. Denominação dada a vários povos indígenas que falavam dialetos da língua Paresí, da família Aruák. Viviam no planalto do Mato Grosso e eram uma das fontes de escravos preferidas dos bandeirantes; dóceis e pacíficos, trabalhavam na agricultura e fiavam algodão para a confecção de redes e tecidos. No início do século XX foram encontrados pela comissão do Marechal Rondon, ainda traumatizados pela violência dos contatos anteriores. Rondon os conduziu para terras protegidas por suas tropas e os Paresí se tornaram seus principais guias na região. Um desses povos, autodenominado Halíti, vive na região dos rios Juruena, Papagaio, Sacre, Verde, Formoso e Buriti, no oeste de Mato Grosso, em várias áreas indígenas, nos municípios de Tangará da Serra, Vila Bela da Santíssima Trindade e Diamantino. Em 1990, segundo a Funai, eram 900 índios.

Kinikinaos

Fonte:

Informática, Consultoria e Treinamento Paiaguás

Salatiel Alves de Araujo - Geólogo e Especialista em Sensoriamento Remoto
Comentários para o autor: salatiel@nutecnet.com.br
Todo conteúdo protegido por copyright © 1996
Todos os direitos para a língua portuguesa reservados pela
Informática, Consultoria e Treinamento Paiaguás
All rights reserved.- Revisado: 18 de Agosto de 1996

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Infelizmente, Mato Grosso engrossa as estatísticas do analfabetismo no Brasil...


Neste link estão os Mapas do Analfabetismo em Mato Grosso, segundo a Secretria de Planejamento.

Como eu disse lá no By Osc@r Luiz...

Não se melhora a educação de um país com estatísticas...
Menos ainda quando incluímos os "Analfabetos Funcionais" nos números dos "Alfabetizados".
Só há uma maneira de melhorar isso: votar em quem tem realmente compromisso com as causas importantes para o desenvolvimento do nosso País. E, claro, entre elas, a Educação!
Dados sobre o analfabetismo funcinonal, no "By Osc@r Luiz" e no "Flainando na Web", o analfabetismo no Brasil!

Este post é parte da blogagem coletiva contra o analfabetismo no Brasil.



domingo, 13 de abril de 2008

Conheça um pouquinho de Cuiabá - MT



O primeiro homem branco a pisar terras cuiabanas, a quem a história registrou, foi o bandeirante paulista Manoel de Campos Bicudo, no período de 1673 a 1680. Chegou à confluência do Rio Cuiabá com o Coxipó, batizando-o de São Gonçalo e seguiu adiante na tentativa de descobrir as célebres Minas dos Martírios.

Seu filho, Antonio Pires de Campos, em 1718, acampou no mesmo local, que rebatizou como São Gonçalo Velho, e guerreando com os índios coxiponés, aprisionou dezenas para vendê-los em São Paulo.

No fim desse mesmo ano Paschoal Moreira Cabral chega de novo a São Gonçalo para aprisionar índios, mas os seus bandeirantes terminam por encontrar ouro. Em 1719, em São Gonçalo Velho, a 8 de abril, Moreira Cabral lavra a ata de fundação de Cuiabá. Dois anos depois o arraial foi mudado para o Rio Coxipó acima, no local denominado Forquilha, e em outubro de 1722, com a descoberta das Lavras do Sutil, no córrego da Prainha, todo o arraial da Forquilha foi para ali transferido. Hoje, as Lavras do Sutil, se situam sob a Igreja do Rosário, em pleno centro da capital.

A 1º de janeiro de 1727, Cuiabá recebe foro de vila por determinação do Capital General de São Paulo, passando a se chamar Villa Real do Senhor Bom Jesus do Cuyabá. Em 17 de setembro de 1818, por Carta Régia de D. João VI, a vila do Cuiabá é elevada à categoria de cidade.

Muitas hipóteses já foram dadas, no correr dos tempos, sobre o significado do nome Cuiabá. Fazedor de cuia - gente caída - cuia que vai - índios Cuiabases - homem que faz farinha - índio do Pantanal - Pantanal mato-grossense - madeira líquida - lugar de pesca com arpão - cuia rodando - gente forte - índio das águas - nação das cuias - mulher corajosa.

Mas essas explicações vão muito mais pela lenda e tradição do que pela referência a registro histórico confiável.

Recentemente, apareceu uma nova teoria, bastante sólida e documentalmente bem instruída, baseada em uma carta do padre Jesuíta Agostinho Castañares a D. Rafael de la Moneda, Adelantado da Província do Paraguay, escrita em Assunção em 16 de setembro de 1741.

A esse padre fora dada a incumbência de efetuar certas diligências, pelo governador paraguaio, com a finalidade de constatar se as minas de Cuiabá e de Mato Grosso estavam ou não em território castelhano.

O padre Agostinho Castañares, em dado momento de sua informação, textualmente diz:

[...] Está fundada dicha ciudad, segun tengo entendido, al princípio del lago de los Jarayés, yendo de aqui de esta banda del rio en tierra confinante con la de la Assunción, sobre el Arroyo Cuyaverá, que segun el mapa entra del este en el rio Paraguay, y del arroyo tomaria la ciudad la denominación de Cuyabá.



Foto: Rio Cuiabá

Assim, provavelmente os índios Paiaguás, em suas atentas perambulações por todo o pantanal, observando essa interessante ocorrência, a quantidade de lontras e ariranhas que no Rio Cuiabá tinham o seu habitat natural, chamaram-no KYYAVERÄ ou Rio da Lontra Brilhante. Por corruptela de palavra, por aglutinação etimológica, virou CUYAVERÁ mencionado pelo Padre Agostinho Castañares em sua carta de 1741. E obviamente os bandeirantes pioneiros, ainda no século XVII, em suas incursões pela região das Vacarias, por corruptela etimológica, transformaram o rio CUIAVERÁ em CUIAVÁ, e por conseguinte, CUIABÁ, com que, no início do século XVIII, os bandeirantes batizaram o nome do arraial (...y del arroyo tomaria la ciudad la denominación Cuyabá...).


Foto: Rio Cuiabá, ponte Sérgio Mota que liga Cuiabá e Várzea Grande



Características gerais

Cuiabá foi fundada no dia 08 de abril de 1719, sendo a Vila Real instalada a 1º de janeiro de 1727. Foi elevada à cidade no dia 17 de setembro de 1818 e declarada definitivamente capital no dia 28 de agosto de 1835.

A sua população, de acordo com dados preliminares do mês de agosto de 2000 do Censo do IBGE, era de cerca de 482.000 habitantes.

O clima de Cuiabá é caracteristicamente tropical úmido, mas apresenta quedas de temperatura no período entre maio e julho.

As mais altas temperaturas ocorrem entre os meses de agosto e outubro, sendo que neste último tem início o período chuvoso, que se prolonga até março. As festas tradicionais de Cuiabá são: Senhor Bom Jesus de Cuiabá, padroeiro da cidade, no dia primeiro de janeiro, Senhor Divino, na segunda quinzena de maio, Santo Antônio, São João e São Pedro, no mês de junho, São Benedito, no primeiro domingo de julho.

Os pratos típicos dão destaque aos peixes da região, notadamente o pacu, o pintado, a piraputanga, o bagre e outros mais, que podem ser oferecidos tanto frito como ensopado. A carne de gado também é fartamente usada, como churrasco ou em forma de carne seca com arroz, que é o tradicional prato conhecido como “Maria Izabel”. A banana da terra se notabilizou como farofa, mas a banana tem o seu lugar na preferência regional.

Também são tradicionais bolos de queijo, de arroz, de mandioca e o francisquito. Os doces cuiabanos são famosos, com destaque para o furrundu, feito com mamão, rapadura e coco, e o caju em calda e o caju cristalizado. Entre as bebidas típicas, são apreciados os licores de piquí, de leite, de figo, de lima e de banana, não podendo ser esquecido o salutar guaraná ralado e suas diversas qualidades medicinais.






Folclore DANÇAS TÍPICAS

Principais Danças, Ritmos e Folguedos


RASQUEADO:

A musicalidade mato-grossense utiliza-se de instrumentos artesanais típicos da Região, como viola de cocho, mocho e ganzá. No século 19, após a Guerra da Tríplice Aliança, com a chegada de imigrantes da Região platina, foram introduzidos instrumentos como violão, piano, violino e flauta, até Então restritos à elite local. Da união dos imigrantes com os ribeirinhos surge o rasqueado, um ritmo genuinamente mato-grossense, também conhecido como "limpa banco".




SIRIRI:

Um dos folguedos mais populares e antigos do Estado, o siriri é dançado por homens, mulheres e crianças. Possui uma coreografia em roda ou fileiras formada por pares que se movimentam ao som da viola de cocho, mocho e ganzá.

CURURU:

A assim como o siriri, o cururu é uma das mais fortes expressões culturais da nossa Gente. Executado especialmente por homens, que dançam e cantam em louvor aos santos de Devoção, citando passagens da Bíblia, saudando pessoas da comunidade ou fazendo referência aos acontecimentos políticos.





Principais pontos turísticos

Foto: Tirada do mirante do Parque Mãe Bonifácia, ao fundo paredões da Chapada dos Guimarães.


PALÁCIO DA INSTRUÇÃO

Localizado no centro de Cuiabá, possui o Museu Histórico que retrata Mato Grosso do período colonial à República e Museu de História Natural e Antropologia, com exposição de pesquisas técnico-científicas ligadas ao Centro de Zoologia, Botânica, Antropologia e Paleontologia do Estado. Abriga também o Museu de Arte Sacra e pode ser fechado para restauração entre 2003 e 2004. Praça da República, 151, Centro, Cuiabá.


MUSEU DO RIO



Ao visitar este museu o turista vai conhecer a história do rio Cuiabá. Dispõe de programação cultural e proporciona visita ao Aquário Municipal que fica ao lado. Constituído de várias salas oferece exposições de fotos e de artesanato local. Aberto de ter. a dom. das 9h às 18h, entrada franca. Av. Beira Rio s/nº, Porto, (65) 623-1440.


SESC ARSENAL


Criado com o nome de trem de guerra, foi construído em 1819 e restaurado em 1992/1993 pelo Serviço Social do Comércio - SESC, tornando-se um centro cultural. Atualmente, é ponto de encontro de intelectuais e oferece programação cultural, salas para apresentação de peças de teatro, concerto e outras atividades. Tem ainda um bar que funciona de terça a domingo. Rua 13 de Junho, s/nº, Porto, (65) 3616-6900.


CASA CUIABANA

Casa de construção colonial em taipa e adobe sobre alicerces em pedra canga. É um dos mais expressivos exemplares arquitetônicos de Cuiabá do Século XVIII. É hoje utilizada para difusão cultural, com teatro de arena e exposições constantes de artes e artesanato.


MUSEU DO ÍNDIO (RONDON)

Criado em 1972 pela UFMT, com a função de pesquisar grupos indígenas de MT. Mantém exposição de artesanato, armas e ornamentos indígenas. Aberto de seg à sex 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30, sáb, 7h30 às 11h30, entrada franca. Campus da UFMT - Parque Aquático, (65)3 615-8489.


PARQUE MÃE BONIFÁCIA



Antiga sede de treinamento do exército, tem destaque na paisagem urbana com 77 ha de área verde, espécies nativas da fauna e flora do cerrado, áreas recreativas e de esportes. Av. Miguel Sutil.



Cuiabanês (Dialeto cuiabano)

Ansi: Assim.

Apurado: Nervoso, preocupado.

Arrodiar: Rodear.

Aúfa: muito e/ou bastante. Já trabalhei aúfa!

Chinchar: Puxar. Sossega, criança, larga de chinchar meu cabelo.

Chuçar: Furar, espetar.

Cordeiro: Pessoa que gosta de contar vantagem, ser metida. "Só porque ganhou uma bicicleta vai ficar todo cordeiro."

De um tudo: De tudo. Já fiz de um tudo, chia lá.

Demais de: Acompanhado de substantivo e/ou adjetivo, forma ou aumentativo e/ou superlativo respectivamente.

Demais de povo: Muita gente.

Demais de quente: Quentíssimo.

Dona menina: Expressão de tratamento usada para referir-se à pessoa com quem se fala, sem dizer o nome próprio.

Duro: forte. O adjetivo forte é usado como advérbio. Desceu o rio, piloteando duro. Bate duro, se não a porta abre?

É ah!: Expressão indicativa de espanto, admiração.

É bem aí assim: É logo ali; é perto.

Esse um: Esse.

Fofar: Fartar-se, encher. Usado na expressão Até fofar. Equivalente a demasiado Comeu até fofar. Guri: Menino.

Guria: Menina.

Gurizada: Meninada.

Incutido: Empenhado, disposto, "coisa que não sai da cabeça".

Influído: Concorrido. Teve festa demais de influído.

Sem graceira: chateação, falta de sossego, inquietação - "Larga de sem graceira criança!"

Variado: Nervoso, agitado, louco.

Vixe!: Puxa! Expressão indicativa de espanto.

Vôte!: Expressão indicativa de espanto, repulsa. (Nota: a entonação da voz é que determina o significado).




Foto: Visão noturna Avenida do CPA



Fonte: Agenda Centro Oeste





Este é um pouquinho da nossa cultura regional...
Espero que gostem!!!










terça-feira, 8 de abril de 2008

Parabéns à Cuiabá de todas as faces pelos seus 289 anos!


















Ângulos de Cuiabá, que eu nunca vi na internet.





Lugares esquecidos da nossa Capital.






Pela falta de qualidade das fotos, já dá pra perceber que são minhas.

Parabéns Cuiabá!


domingo, 6 de abril de 2008

Cuiabá recebe exposição de Oscar Niemeyer



Uma exposição histórica, enfim insere Cuiabá e Mato Grosso, no circuito das grandes exposições mundiais. E o momento não poderia ser mais oportuno: no ápice da tradição celebrada em seus 289 anos, a capital mato-grossense se mostra mais moderna que nunca. Modernidade essa, acentuada por um evento que chega a ser um divisor de águas, dada a efervescência cultural que o município vivencia. O protagonista é ninguém menos que o centenário arquiteto, Oscar Niemeyer, um ícone da arquitetura moderna, com centenas de obras espalhadas por todo o mundo. Mato Grosso também fora honrado com projetos seus. O projeto do Memorial da Coluna Prestes, em vias de ser concretizado em Chapada dos Guimarães, é um destes. Mas isso é particularidade que só se será conhecida de fato, por quem embarcar numa viagem especial pela mente e pelo universo projetado por Niemeyer que terá início no dia 8 de abril. A aventura será ambientada em um dos espaços mais significativos já entregues à população cuiabana nos últimos tempos, o Museu do Morro da Caixa D´Água Velha.

A sociedade vai apreciar todas as peças da mesma exposição que acaba de chegar da Rússia e segue depois de sua `calorosa` temporada em terras mato-grossenses, para Milão, na Itália. O próprio Niemeyer classificou a oportunidade como uma possibilidade de sua arte interagir com a especificidade regional do centro da América Latina. Para ele, Mato Grosso representa uma realidade peculiar que a sua expedição precisava vivenciar. É como se ele estivesse presenteando a cidade. Segundo ele, só não vem para cá porque não anda mais de avião. Que venha então seu coração.

A mostra intitulada "Oscar Niemeyer - 100 anos: Poética da forma" que se encerra no dia 9 de maio - data que comemora o aniversário de Mato Grosso - delineia um período de homenagens estratégico. Tudo, graças à articulação do Instituto dos Arquitetos do Brasil de Mato Grosso. A gestão cultural tem assinatura do multimídia Grupo Caroline. Grande incentivadora, a Prefeitura Municipal de Cuiabá acolheu o projeto com o espírito visionário que lhe é característico. Vale ressaltar, a exposição segue com eventos paralelos que devem se suceder até seu encerramento. Já confirmado, o Papo de Arquiteto, mediado pelo profissional Eduardo Cairo Chiletto assim como a exposição estará aberta às mais plurais manisfestações artístico-culturais. Ainda na programação, performance de ballet contemporâneo com o casal de bailarinos Ana Carolina Pereira e Jefferson Florêncio - acompanhados pela execução ao vivo de música instrumental, pelo grupo Tocandira [WINDOWS-1252?]– e a interpretação de Samba do Arquiteto, de autoria de Oscar, por Vera e Zuleica.

INTERVENÇÃO REGIONAL

A exposição já sediada por importantes cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, Brasília, e São Paulo, será estruturada pelo Studio & Criart - empresa de Kadu Niemeyer, neto do arquiteto - e de antemão, conta com a aprovação e reconhecimento do próprio Oscar Niemeyer. Vale ressaltar, que neste caso, fez questão que fosse idealizada em Cuiabá. A organização desta mostra é uma versão adaptada das exposições idealizadas em comemoração ao centenário de Oscar Niemeyer, comemorado no dia 15 de dezembro passado. Cada cidade que sedia a exposição desenvolve uma contextualização e novo desenho da montagem, elaborados por uma equipe devidamente credenciada pelo próprio arquiteto Oscar Niemeyer, no caso, a do IAB-MT. A nova diretoria da instituição, presidida por Allan Rocha, dentro dos seus primeiros planos e projetos decidiram antes mesmo de assumir o instituto, trazer esse brilhante presente para essa cidade.

Todas as peças expostas simbolizam as grandes obras de Niemeyer neste século de vida do arquiteto. O público poderá conferir 28 fotos de Kadu Niemeyer, cinco maquetes desenvolvidas especialmente para essa exposição, três placas de acrílico holográficas, slide-show, reproduções da Coluna da Alvorada e da Catedral de Brasília. Integra a mostra ainda, a reprodução da mão do Memorial da América Latina.

SENSIBILIDADE À ARTE


Um projeto deste vulto e valores sócio-culturais inquestionáveis só poderia ter se concretizado porque há no poder público e privado, gestores e empresários que acreditam no poder da transformação a partir da arte, afinal, a arquitetura se mostra plenamente como um segmento artístico, no qual caminham de mãos dadas a ciência, técnica e arte. É importante que os veículos de comunicação se atentem à prestação de serviço à cultura quando revelam quem são os grandes incentivadores da arte em Mato Grosso. Esse projeto só pôde ser realizado graças à sensibilidade da Prefeitura Municipal de Cuiabá - por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Governo do Estado de Mato Grosso e a Revista Camalote. Como apoios culturais ficam registrados os nomes de Pref. Chapada dos Guimarães, Arte Rosa, Adriano Restaurante, Café Cancun, Gráfica Print, City Lar, Cedro Engenharia, Folha do Estado, Gato Mia, Plaenge, PrintPress, Rádio Cidade, Sinduscon-MT, Federação das Indústrias de Mato Grosso.

O REALIZADOR


O IAB - Instituto de Arquitetos do Brasil foi fundado no período em que o Brasil vivia o Estado Novo e o mundo se preparava para a Segunda Guerra Mundial, no nosso estado nesse ano esta comemorando 30 anos de história mantendo-se sempre atuante na política e na luta para valorizar os profissionais e assim prestar melhor serviço a comunidade.

Assim com uma visão futurista procura o apoio de grandes empresas com a mesma visão e acredita que Cuiabá e Mato grosso valorizam e incentivam a cultura e a arte de maneira que obteremos o incentivo financeiro necessário no prazo de 30 dias.
Apoiar a exposição e associar a marca diretamente com Oscar Niemeyer, grande gênio da arte e arquitetura mundial e suas obras históricas significa simplesmente ter a oportunidade de também participar e fazer parte do centenário do artista é se vangloriar em lembrar-se da Pampulha, do auditório do Ibirapuera, das construções de Brasília e concluir que a partir de agora você e sua empresa fazem parte dessa brilhante historia.

O GÊNIO

Um amante das curvas, das formas inusitadas, um dos nomes mais marcantes da arquitetura brasileira. Contra a postura rígida das escolas do pós-guerra, deu projeção a um estilo livre.

Oscar Niemeyer que aos 100 anos continua produzindo, é acima de tudo, um artista. Desenvolveu na arquitetura uma linguagem autônoma e modernista ao usar seus traços e o concreto armado - em substituição aos tradicionais compensados de madeira - para dar formato aos seus monumentos. A técnica o ajudou a criar formas inusitadas como um museu que lembra uma nave espacial, em Niterói, ou com formato de um olho, em Curitiba.

Alguns críticos dividem sua obra em quatro fases. Niemeyer começou trabalhando de graça no escritório dos já consagrados Lúcio Costa e Carlos Leão. O período de 1940 a 1943 o faz famoso com o Conjunto da Pampulha. Já na segunda fase, marcada pela liberdade formal com técnicas de engenharia e cálculo de materiais com o destaque para o concreto armado, o destaque fica por conta do desenho do Ibirapuera, em São Paulo. O Eixo Monumental de Brasília é o projeto mais simbólico de sua terceira fase. Aí ele explorou uma realidade paralela e oculta, tal que nosso subconsciente. Depois, de 1965 a 1989, logo após a construção de Brasília - quando se intensifica sua inclinação política - ele vai além do apuro técnico graças ao contato com a história e a arquitetura da antigüidade. Exilado na França em virtude da ditadura brasileira, construiu monumentos importantíssimos, como a sede do Partido Comunista em Paris.

De 1989 até hoje, ele realça o domínio de sua linguagem própria nos inúmeros projetos desenvolvidos, como o Centro Administrativo de Minas Gerais.

Assessoria


Visite também para saber mais:

Fundação Oscar Niemeyer

Centro de informação nas áreas de arquitetura, urbanismo e design.
www.niemeyer.org.br/

Essa notícia eu fui buscar lá no MatogossoMais, o site que está sempre na frente dos demais em relação às notícias mais importantes e em tempo real em Mato Grosso. É sempre lá minha primeira opção de busca pela informação de qualidade.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Tome um banho de cultura! E é em Cuiabá!


Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante chega a Cuiabá


Show com João Bosco, exposição de moedas, mostra de cinema e debate com Paulo Caruso e Ignácio de Loyola são algumas das atrações

Em comemoração aos seus 200 anos de fundação, o Banco do Brasil traz o CCBB Itinerante a Cuiabá, de 5 a 13 de abril. João Bosco abre o evento, dia 5, às 20h30, cantando clássicos de sua carreira, sambas da década de 70 e sucessos dos anos 80 e 90, como “Memória da Pele”, “Desenho de Giz” e “Papel Maché”. O show acontece no Centro de Eventos do Pantanal e os ingressos custam R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia-entrada).

De 06 a 13, a exposição “A História da Moeda – Moedas Não Convencionais” é programa para toda a família. Além de descobrir a história desse recurso de troca, o visitante vai conhecer uma coleção de moedas pouco usuais, além dos diferentes usos da moeda tradicional ao longo do tempo. A exposição oferece ainda visitas orientadas por arte-educadores para aqueles que desejam saber um pouco mais sobre o tema. A exposição fica em cartaz no Centro de Eventos do Pantanal e tem entrada gratuita.

No período de 08 a 13 de abril, os cinéfilos podem refletir sobre a questão da atuação e direção cinematográficas na mostra “O ator por trás da câmera”, que tem como objetivo permitir a comparação entre os filmes dirigidos por atores e obras dos diretores que os influenciaram. Entre os atores-diretores estão Clint Eastwood, Sean Penn, Carla Camurati, Paulo Betti e Liv Ullmann. As sessões acontecem no Cineclube Coxiponés, na Universidade Federal do Mato Grosso, e têm entrada gratuita.

Dia 10, o escritor, cronista e jornalista Ignácio de Loyola Brandão e o cartunista, jornalista e músico Paulo Caruso debatem as características da crônica brasileira, produto tipicamente nacional, no tema “Crônica Brasileira: entre o Jornalismo, a Literatura e o Humor”. A mediação é do escritor e jornalista, Lorenzo Falcão. A entrada é gratuita, com retirada de senhas meia hora antes do início. O debate acontece no Centro de Eventos do Pantanal.

Neste ano, o Banco do Brasil completa 200 anos e para celebrar essa data especial serão realizados eventos promocionais (esportivos, culturais e especiais) em 85 cidades do país (27 capitais e 58 cidades do interior), percorrendo todas as regiões e biomas brasileiros.


SERVIÇO:

Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante – Etapa Cuiabá

05 a 13 de abril de 2008

Exposição, Idéias, Cinema e Vídeo: entrada franca.

Música: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia-entrada).

Clientes com cartão Banco do Brasil também pagam meia-entrada.

Centro de Eventos do Pantanal

Av. Bernardo Antônio de Oliveira Neto, s/nº – Ribeirão do Lipa

Informações: (65) 3626-5540

Universidade Federal do Mato Grosso – Cineclube Coxiponés

Av. Fernando Correa da Costa, s/nº

Informações: (65) 3615-8377

CONTATOS:

Imprensa BB

Cinara Lobo – (61) 3310-3664

imprensa@bb.com.br

CCBB São Paulo

Camila Val – (11) 3113-3623 / 3610 ou (11) 9342-7071

camila.val@bb.com.br ou imprensaccbbsp@terra.com.br

Superintendência BB em Cuiabá:

(65) 3316-6692/6693

E mais...

VENHA COMEMORAR O ANIVERSÁRIO DE CUIABÁ PRESTIGIANDO AS ATIVIDADES DO COLÉGIO SENADOR AZEREDO E O SHOW- “CONTOS E LENDAS EM HOMENAGEM A CUIABÁ” - DE COMADRE PITU.

ENTRADA FRANCA

DIA: 04/04/2008

HORÁRIO: 16h30 (QUATRO E MEIA DA TARDE)

LOCAL: ESCOLA SENADOR AZEREDO

INFORMAÇÕES: 9218-7506/9976-5125

REALIZAÇÃO: Instituto Usina